Não faltam desafios para os gestores modernos. Com a tecnologia, muitas das tarefas que já faziam parte da rotina desses profissionais passou para um novo nível de complexidade, como é o caso da gestão de equipes remotas.
Se, antes, o líder tinha os profissionais que deveria coordenar na sala ao lado, agora esse mesmo time pode estar em outra cidade, estado ou até país! Nesses casos, é preciso que o gestor tenha algumas habilidades a mais para conseguir alcançar os resultados desejados.
Para quem precisa gerir equipes que estão distantes, este post é um ótimo recurso. Leia as dicas que preparamos e melhore a dinâmica dos seus times!
A internet tem possibilitado às empresas estabelecer novos modelos de negócio, e uma das transformações mais significativas tem sido no próprio ambiente organizacional. Antigamente, para trabalhar, as pessoas precisavam se deslocar até o escritório, onde estavam todos os equipamentos e os dados necessários para a execução das tarefas diárias.
Hoje, já é viável viver uma realidade muito diferente. Para algumas funções, é perfeitamente possível exercer as atividades remotamente. Mas, assim como todos os outros modelos de trabalho, esse também requer certas hard e soft skills (habilidades técnicas e habilidades comportamentais) para que a pessoa consiga render bem no seu dia a dia.
Para equipes remotas, é fundamental escolher profissionais que tenham o perfil adequado. Os mais indicados são aqueles com boa capacidade de autogestão, proatividade, que lidam bem com prazos, têm boa organização pessoal e habilidades de comunicação. Essas pessoas terão mais facilidade para integrar uma equipe remota e desempenhar bem sua função.
Uma rotina remota não funcionará bem se não houver uma boa comunicação entre todas as partes. O gestor que lida com funcionários distantes precisa criar formas de manter aberto o fluxo de diálogo entre ele e os times, mas também entre os próprios funcionários. Marque reuniões regulares, mas também crie outros canais de comunicação para checagens e feedbacks mais rápidos.
Atualmente, existem várias ferramentas gratuitas que podem ser usadas para ajudar nisso. Veja algumas:
Plataforma de organização de equipes na qual é possível criar quadros para tarefas, designar responsáveis, estabelecer prazos e criar fluxos de trabalho. O mais interessante doTrello é que todos podem acompanhar o que está acontecendo, o que está sendo feito, como andam os prazos e como estão organizadas as tarefas.
O conhecido software de VoIP permite fazer ligações nacionais e internacionais para outros usuários ou para números de telefones celulares e fixos. OSkype também permite fazer o compartilhamento de telas, que facilita muito quando alguém precisa fazer uma apresentação, por exemplo. Conta agora com app, para ser usado no celular.
Essa plataforma permite realizar videoconferências entre várias pessoas e até criar salas de discussão dentro de uma mesma conferência. OZoom pode ser usado no celular ou computador.
Permite armazenar uma grande quantidade de dados na nuvem. Isso garante que todos os membros da equipe tenham acesso aos documentos necessários para o trabalho de qualquer lugar com acesso à internet. Também é possível estabelecer níveis de segurança para cada documento ou pasta salvo noDropbox.
Para que uma equipe remota tenha um bom desempenho, é preciso que todos saibam bem para qual direção estão caminhando. Cada profissional precisa ter a noção clara de quais são os objetivos gerais do projeto e em que ponto do caminho para isso ele se encaixa.
Faça reuniões no início dos projetos para esclarecer esses pontos. Depois, durante a execução do planejamento, realize outros momentos para garantir que esse alinhamento continua e que os membros da equipe estão todos indo para a mesma direção. Os alinhamentos têm que ser constantes, para que as coisas não saiam dos trilhos.
Em um rally, os veículos devem fazer check-in em determinados pontos para garantir que estão no caminho certo e também para controlar o tempo que estão levando para concluir a prova.
Assim devem ser encaradas as metas para uma equipe remota. Mais do que objetivos que devem ser cumpridos a qualquer custo, elas servem como parâmetros para a própria equipe.
Cada meta alcançada significa que o trabalho está sendo cumprido como esperado. Por isso, é fundamental ter objetivos secundários bem definidos e monitorar e mensurar se e como eles estão sendo alcançados.
Um dos maiores riscos quando falamos em profissionais que estão trabalhando a distância é que os problemas não sejam corrigidos rapidamente, criando uma bola de neve. Por isso, é importante não esperar muito para soar o sinal de alerta.
Se alguma coisa não está caminhando como deveria, não hesite em parar as operações e realinhar. Algumas vezes, é preciso dar uma pausa para garantir que todos estão olhando para o mesmo lado e perseguindo os mesmos objetivos.
Quando lidam com equipes remotas, muitos gestores cometem o enorme equívoco de querer centralizar as decisões como forma de tentar contornar a distância física. Essa postura pode dar uma sensação de segurança, mas também ser um tiro no pé.
Trabalhadores que estão longe precisam ter autonomia para tomar decisões nos casos em que precisarem dar respostas rápidas ou quando não for possível falar com o gestor a tempo.
Por isso, ter diretrizes muito claras é fundamental. Cientes do plano, os colaboradores tomarão as decisões que vão ao encontro dos objetivos — e não contra eles.
A gestão de equipes remotas é um desafio que pode trazer muito crescimento e recompensas para todos os envolvidos. Os gestores têm a oportunidade diária de praticar o exercício da confiança nos profissionais que escolheram, e os colaboradores podem exercitar sua autoconfiança, proatividade e capacidade de organização. Tomando os cuidados que citamos aqui, a rotina trará muitas surpresas positivas.
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